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Olhos que veem

Escondido em seus pensamentos, em um tempo que julga somente dele Atira fogo em quem, de alguma maneira, mostrou-se compassivo outrora Irradiando energia incauta, pensa estar isento de reponsabilidades Educado dentro de crenças rígidas que parecem facilmente burláveis Esconde seus mais íntimos desejos envolto em uma aura pouco perceptível aos olhos de alguns Em seu olhar precisam observar de maneira mais profunda Só assim entenderão, em lampejos fora da ilusão Que faz parte de uma criação difícil de ser vivida E que, todo dia, reclama aos outros por seu destino cruel Culpando a vida por suas derrotas e desilusões Justamente ele, aquele que olha.

Renata Feltrin

 
 
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