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O sol do meio dia

  • Foto do escritor: Maike Cabral dos Santos
    Maike Cabral dos Santos
  • 8 de ago. de 2017
  • 1 min de leitura

Em um estalar de dedos tudo é criado, nada errado, diferente, talvez. Uma dose de emoção ao perceber que nada está pronto. A vida mostra-se absolutamente imprevisível. Forte como o sol do meio dia e misteriosa como a lua. Inaudível som de seus tentáculos que insistem em prender aqueles que dormem em meio às chuvas que estão para vir. O choro misturado às intensas diretrizes por nós estabelecidas. Algo que não toco, não vejo, não sinto, mas insisto em dominar, como a um lobo indomável, uma fera doce em seu manifestar. Um sopro e tudo sendo curado. Nem mesmo percebo o passar da tempestade, um desvio, um lampejo, e ele volta, o som, o mesmo que traz as festas de verão, o embalar dos sinos chamando ao mais secreto e íntimo. A vida.

Renata Feltrin

 
 
 

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